Este Blog nasceu com uma finalidade: relaxar. Duas amigas, sem cobranças, sem metas, sem datas, compartilhando o que houver de momentâneo. Comidas, maquiagem, militância, jogos, música, sentimentos, momentos, esquisitices e afins, vai estar tudo aqui, com o melhor do gostinho que só Salvador sabe temperar as coisas. Então quando você achar que precisa TAKE IT EASY, estaremos aqui.

Sobre Penny Dreadful ser aquela série que você precisa assistir.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Penny Dreadful é um seriado americano de terror e eu, como uma boa admiradora tanto do terror quanto de séries, me senti na responsabilidade de passar a diante informações sobre essa série maravilhosa que irá te fazer amar o sotaque super fofo da Inglaterra. Além de terror, durante a história é explorado também o drama, a fantasia e tem aquele clima de thriller indispensável nos momentos mais tensos. Ela foi criada por John Logan (ele fez 007 Skyfall, 007 contra Spectre, Rango, A Invenção de Hugo Cabret e muitos outros filmes) e produzida por ele mesmo e por Sam Mendes (ele foi diretor de Beleza Americana, Estrada para Perdição e O Caçador de Pipas), então só por aí já dá pra perceber qual deve ser o nível da série.
PS: Depois de muito trabalho, consegui escrever tudo isso sem spoiler algum, então podem ler tranquilos.



O título da série surgiu devido aos “Pennys Dreadfuls”, que eram publicações de ficção e terror que eram vendidas na Inglaterra no século 19. A referência é devido ao preço dessas histórias, que custavam um centavo, e assim eram chamadas de “centavos do terror”, em uma tradução literal.
Com 50 minutos de puro amor por episódio, na adorável Londres vitorinana, Penny Dreadful te apresenta a muitos personagens famosos da literatura de terror, como o Dr. Frankstein, Dorian Gray (♡), Van Helsing e Drácula, além de trazer lendas urbanas, como Jack, o estripador e ter muitos outros personagens não tão específicos, como lobisomens e bruxas. É aquele tipo de série que faz 50 minutos passarem super rápido e que sempre irá te deixar com aquela vontade de assistir o próximo, sabe? Até o momento, a primeira e a segunda temporada já foram completamente lançadas e têm o total de 10 episódios cada, enquanto que a terceira temporada terminou recentemente, no episódio 9 e com um fim repentino e o aviso do produtor de que não estenderá mais a série. Foi triste ver aquele "The End"? Foi. Estou chorando por dentro por não ter mais Miss Ives em minha vida? Estou. 
Não somente isso, mas a entrevista com o produtor da série revelou a determinação dele e do orgulho do mesmo sobre a saga, a história da própria Vanessa e todo o contexto no qual sua personalidade está inserido, sobre sua religiosidade e sofrimento. Enfim, deixemos o sofrimento de lado e vamos para o que importa...
Apesar de ser considerada de terror devido ao seu conteúdo mais pesado, não é aquele tipo de terror que te dá jumpscares, mas sim que fazem você ficar tensa com a situação que os personagens estão enfrentando e, claro, morrer de pena da Vanessa (interpretada pela digníssima Eva Green). E quem nunca tentou imitar o “Miss Ives” com aquele sotaque londrino, não é mesmo?
Como eu me sinto depois de uma maratona de Penny Dreadful...
Essa é uma das minhas séries preferidas porque ela te dá um contexto bem complexo e consegue estruturar bem seus personagens, aprofundando a história de cada um deles e fazendo com que você simplesmente se apaixone (#TeamDorianGray). Um ponto muito importante da série é que ela mostra que nem todo mundo é totalmente mal ou totalmente bom, os personagens são feitos de forma humana, são personagens que erram, que tomam decisões ruins, que sofrem e que muitas vezes são levados à loucura devido ao meio em que vivem. Até mesmo aquele cara que você acha que é o vilão mostra seu lado sensato em certas situações, enquanto que o cara bonzinho pode muito bem ser cruel.
Outro ponto a ser considerado é que não existe exatamente um personagem principal, pois todos eles e todas as histórias que se passam no seriado contribuem para a trama, mesmo que alguns até mesmo nunca se encontrem efetivamente ao decorrer dos episódios. E quando se encontram, vem aquele sentimento de “OMG, ELES SE ENCONTRAM!!!!” muito engraçado e satisfatório, como se você finalmente conseguisse fazer com que seus melhores amigos se conhecessem.
Vamos fazer um resumo dos personagens? Sim, claro ou com certeza? Primeiramente, Miss Ives (ou Vanessa ou rainha das trevas darkosa pros mais íntimos), uma médium, bruxa, cartomante, uma personagem feminina extremamente forte, determinada e independente cuja imagem pode ser usada como heroína facilmente. Apesar de ser A sofredora da série, ela consegue lidar com tudo isso e ainda ser magnífica. O que mais esperar da Eva Green, não é mesmo? Além de ser a pretendente de todas as criaturas macabras das trevas, ela ainda é perseguida por seu passado sombrio e pelas memórias do que fez com a amiga de infância, Mina. 
De boas aqui pensando no quanto ainda vou sofrer nessa série
Também temos Timothy Dalton como Sir Malcom, um aventureiro explorador que contacta a Vanessa, a antiga amiga de sua filha, para ajudá-lo na busca de Mina Murray, que foi sequestrada por criaturas das trevas. Como eu disse anteriormente, ele é um personagem bem humano e real, que toma decisões erradas de vez em quando, mas que tem um grande espírito de paizão e que te dá aquele conforto. Como ele já passou por muita coisa, é um cara maduro, determinado, mas que tem um coraçãozinho fofo que se derrete nas situações necessárias.
Alguém disse... África??????
Temos Josh Harnnet como Ethan Chandler, que inicialmente é um artista e pistoleiro circense, vindo diretamente dos Estados Unidos para Londres, tentando ganhar algum dinheiro e ter alguma diversão. Ele acaba se revelando como um homem completamente leal com o passar do tempo, além de ter ~aquele~ shipp básico dele com a Vanessa. Apesar de inicialmente ser caracterizado como um personagem leviano, você acaba se tornando bem próximo ao mesmo, pois ele é uma daquelas pessoas que por fora mostram uma coisa enquanto que por dentro são algo completamente diferente. Nunca se sabe o que esperar dele.
L'Oréal, Paris
Ah... Dorian Gray. Como esquecer do Dorian Gray? Interpretado por Reeve Carney, ele é um homem levemente andrógeno, com traços finos e que não merece muito mais explicação para as pessoas que já conhecem o clássico (O Retrato de Dorian Gray), escrito por Oscar Wilde em 1890. Ele é aquele cara encantador, sedutor e que tenho quase certeza que irá te conquistar, ainda mais após expressar o seu lado malvado e completamente interesseiro que moldam sua personalidade. É um outro personagem cuja dualidade de personalidade se mostra bem presente, daqueles que em um episódio você pode estar morrendo de amores e em seguida odiá-lo. 
Mas olha essa carinha, tem como não amar essa coisinha imortal?
Por último, porém não menos importante, temos o Doutor Victor Frankstein, interpretado por Harry Treadaway, que também não requer maiores explicações para as pessoas que já leram o famoso livro que leva seu sobrenome, escrito por Mary Shelley em 1818. Assim como no clássico, o doutor Frankstein tem aquela paixão pela ciência (que é o motivo pelo qual ele entra pro grupo de busca de Mina) e principalmente pela eletricidade, que é o maior percursor de sua famosa reanimação. Ele é o mais ingênuo de todos em relação a vida em geral, principalmente em relação ao amor e às mulheres, mas também devido a sua mentalidade de cientista, tem umas ideias bem macabras e não tem medo de pôr a mão na massa. Por causa da ingenuidade, você sente que ele é pura fofura, mas depois descobre que não é bem assim que funciona a coisa em Penny Dreadful.
"Eu não sou um médico, estou empenhado em pesquisas"
Existem muitos outros personagens, porém esses citados são os iniciais e são os mais aprofundados durante a trama, pelo menos até agora. Eles expressam aquele tipo de personagem que marcam sua memória, onde o que acaba acontecendo é que, quando você vê eles em qualquer outra série ou filme, sua mente os liga imediatamente a esses papéis e você se pegará pensando “Olha, é fulano de Penny Dreadful!”.
Vale ressaltar que esse resumo dos personagens foi feito com apenas o começo da série em mente, pois como toda boa série, existem reviravoltas que fazem com que o objetivo e a narrativa mudem completamente. Isso definitivamente não é um ponto ruim, principalmente nesse contexto, onde os personagens são tão bem desenvolvidos e a trama é tão envolvente. Uma hora eles estão em busca de uma coisa e na outra, PUF!, já estão em um contexto completamente diferente e você nem sente mais falta do anterior.
Voltando aos aspectos técnicos da série e caso você ainda não esteja com uma vontade imensa de assistir, Penny Dreadful ganhou o décimo nono (19º) Satellite Awards (que antigamente era o Golden Satellite Awards) em 2015 como melhor série de TV, também ganhou o Television Craft Awards pela BAFTA (British Academy of Film and Television Arts) em 2015 por melhor design de produção, melhor música de TV original e melhor maquiagem, além de ter ganhado a bela premiação de uma das séries favoritas de Lorena. Então assim né... Vamos assistir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário e ajude mais pessoas a desacelerar, então take it easy.

 
FREE BLOGGER TEMPLATE BY DESIGNER BLOGS